segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Faz parte do meu show

“Na vida, desfilam seres como você e eu, que erramos e, às vezes ou muitas vezes, satisfazemo-nos com nossos erros. Almas que, como eu e você, caíram ou não se comportaram segundo os padrões morais. Porém, descobriram-se filhas de Deus. Esse contato com espíritos rebeldes, irreverentes e sem os artifícios de uma educação imposta pela religião é o que mais me ensina a gostar do espiritismo. Essa experiência de ver o despertamento, o recomeço e o aprendizado é o que de mais brilhante eu vejo, como aprendiz, na Doutrina Espírita. Portanto, antes de julgar os outros através de suas marcas deixadas, imagine se fosse você na mesma situação. Como gostaria de ter uma nova chance de aprender, recomeçar, reconstruir... E você a teria, com toda certeza. Porque, graças a Deus, não há inferno nem punições eternas, e a contabilidade divina é bem mais generosa do que pode supor qualquer mesquinhez humana. Este é o maior brilho da Doutrina dos Espíritos: esperança e otimismo sempre. Portanto, para aqueles que costumam apontar os erros, valorizar os defeitos ou salientar os deslizes cometidos dos outros, lembro bem a passagem do Evangelho que relata o desespero da mulher equivocada; os religiosos ávidos por julgar e as palavras sábias de Jesus: - Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado. E, para a mulher que havia errado, talvez como você e eu, o Mestre perguntou: - Onde estão aqueles que te condenavam? - Não sei, Senhor... Acho que se foram. - Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar. Que tal banir o sofrimento, a culpa e apreciar e valorizar o lado bom de todas as coisas e pessoas? Que tal, então, começar por você mesmo? "Nem eu te condeno", disse Jesus. Por que então permanecer atrelado ao peso da culpa? É preciso aceitar ser diferente e acreditar que onde você estiver, como você estiver e com quem você estiver, Deus investe em você.”

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